25 de setembro de 2014


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Eu não sei vocês, mas o nervosismo mexe com minha cabeça, coração, barriga e intestino (muito constrangedor isso, mas acontece).
Fiquei nervosa, quis roer as unhas, mas o aparelho não deixa.
Acordei e nada começou bem. Perdi dois botões da camiseta, o cinto estourou a fivela e eu não sabia o que fazer. Com calma costurei os botões e dei um jeito na fivela. Pronto.
Meu grupo foi o ultimo de todos, minhas pernas bambas, mãos geladas, nervosismo expresso em sorrisos forçados. Por que não somos capazes de ser humanamente seguros e confiantes nessas horas? óbvio, porque somos humanos.
Ao encerrar a apresentação sobre o ECA aguardei ansiosa pelas perguntas, o que eu não esperava era a professora interromper o início delas para dizer que o trabalho foi muito bem apresentado, e que por sinal ela gostou muito. Pronto. Calma, paz, serenidade e o gosto da alegria. Satisfação. Eu poderia até mesmo apresentar o trabalho novamente de tão confiante me senti com esses elogios, e os demais que vieram em seguida.
Liberadas as perguntas, respondidas com clareza, finalmente encerramos a aula.
Ao final mais elogios, e a frase que me deu a guia do caminho que devo seguir: "a Fernanda enquanto falava tinha seus olhos quase que saltando, brilhantes, ela gostava do que estava falando, tinha amor". Sem sombra de dúvidas, eu amo o que escolhi, e agora já sei o que vou defender.

God Bless Us!

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